sexta-feira, 24 de julho de 2009

Sangue e Chocolate - por naty

Trata-se de uma jovem que passou a vida inteira tentando esconder seu lado lobo, até se apaixonar por um americano comum e encarar o dilema: escolher entre seu novo amor e sua raça.
NOTÍCIAS E IMAGENS (23/02/07) A tecnologia andou sempre lado-a-lado com o cinema, na medida que os roteiros e produções exigiam novos planetas, colisões de tirar o fôlego, máquinas fantásticas, povos e animais longínquos, a tecnologia estava lá pronta para satisfazer e suprir esta necessidade. Mas isso não é uma regra, há ainda produções que valorizam o natural e este é o caso de Sangue e Chocolate, que estréia hoje no Brasil. A diretora Katja von Garnier (Mulheres) decidiu que os membros do bando de lobisomens deveriam se transformar em lobos de verdade em vez de criaturas criadas pelo computador. “Eles incrementam o filme com um espírito que nós nunca teríamos conseguido com lobos criados no computador. Eles incorporam algo que não pode ser criado no computador”, afirma a diretora. O produtor Hawk Koch (O Céu Pode Esperar) completa “Este não é um filme de efeitos especiais”, ele diz. “Nas transformações há um pouco de efeitos visuais, mas são humanos virando lobos de verdade. Os lobos são o efeito.” O responsável por trazer estes misteriosos animais para o set de filmagem foi o treinador de lobos húngaro Zoltan Horkai. “Existe muito amor entre os animais e ele. Um dos momentos que eu nunca vou esquecer foi quando eu saí da área dos lobos e ele começou a uivar, e 25 lobos uivaram de volta como resposta. Foi uma experiência incrível.”, confessa van Garnier. Ao se prepararem para os seus papéis e para as numerosas exigências físicas das cenas de transformação, o elenco não só treinou exaustivamente com arreios e equipamentos de vôo com os dublês, liderados pelos coordenadores de dublês Gary Powell e Franklin Henson, mas também participaram de um “acampamento com os lobos” no qual foram apresentados por Horkai aos lobos e se familiarizaram com suas principais características de comportamento. “O aspecto central do acampamento com os lobos foi o de passar um tempo com lobos de verdade, pois os atores precisavam se familiarizar com os animais”, diz von Garnier. “E mais importante que isso, os lobos precisavam se acostumar com os atores. Lobos são muito tímidos. Ganhar sua confiança foi um fator de enorme importância para que as cenas funcionassem. Por exemplo, Hugh Dancy passeava todos os dias com o lobo principal vestindo as roupas de seu personagem, desta maneira o animal se familiarizaria com ele.” Mesmo que o personagem de Dancy (Tiros em Ruanda) não seja um lobisomem, ele passa grande parte do filme sendo perseguido pelo bando de lobos. “Embora eu não precisasse me preparar para ser um lobo, eu tive de passar bastante tempo trabalhando e brincando com os lobos que tínhamos lá”, lembra Dancy. “Se você vai ter um lobo pulando na sua cabeça de uma altura de um metro e meio, você precisa se acostumar com isso”, diz o ator, impassível. Baseado no livro homônimo da escritora Annette Curtis Klause, a trama de Sangue e Chocolate gira em torno da jovem Vivian Gandillon (Agnes Bruckner, Um Certo Carro Azul), que faz parte de uma pequena sociedade de lobisomens tentando manter a espécie viva nas ruas e vielas escuras da fascinante Bucareste dos dias atuais. E neste exótico cenário, Vivian conhece e se apaixona pelo inquieto Aiden (Hugh Dancy), um admirador das histórias da cidade e sua relação com os lobisomens. Vivendo desconfortavelmente entre os membros de sua raça, e o amor por um humano, ela se vê dividia em revelar o que sente, enquanto luta para domar seus instintos animais. Por naty

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